terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Indicados ao Oscar 2011


Acompanhar o Oscar às vezes é torcer por filmes que ainda não estrearam ou mesmo os que já chegaram mas não tiveram o ar da graça em Formosa, porque aqui só passa blockbuster dublado. Ou seja, o Oscar aqui é para quem gosta de cinema de verdade e só pode apreciar à maioria dos filmes após a premiação, com o lançamento em DVD ou TV por assinatura.

Os indicados ao Oscar 2011 foram divulgados na manhã desta terça-feira (25), em apresentação transmitida ao vivo pelo site oficial da premiação. O anúncio foi feito pelo presidente da Academia de Hollywood, Tom Sherak, e pela atriz Mo'Nique.

Como acompanhei o Globo de Ouro, no domingo, dia 16 de janeiro, não fiquei surpreso com nenhuma indicação, sinto apenas pela ausência de Cristopher Nolan (diretor de Batman - O Cavaleiro das Trevas; Amnésia; O Grande Truque) que dirige A Origem. Acredito que a academia tenha mais uma vez ignorado um diretor só por ser agora um ícone mais pop do cinema e jovem diretor, tal qual Quentin Tarantino; pois seu filme foi indicado. Pisada de bola na seleção.

Seguem os indicados a melhor filme.

Melhor filme

“Cisne Negro”
“O Vencedor”
“A Origem”
“Minhas Mães e Meu Pai’’
“O Discurso do Rei”
“127 Horas”
“A Rede Social”
“Toy Story 3”
“Bravura Indômita”
“Inverno da Alma”


Ao longo dos dias que antecedem à cerimônia, tentarei fazer aqui no Universo Cult uma análise de vencedores de cada categoria em diversas épocas.

Um abraço a todos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Governador de Goiás é Inimigo do Servidor Público




A decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiás, Ari Ferreira de Queiroz, publicada na quarta-feira (19), determina que quatro concursos realizados pelo governo de Goiás no ano passado sejam anulados.

Dessa maneira, aprovados nos concursos para a Secretaria de Saúde, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnico-Científica e Secretaria de Cidadania e Trabalho não poderão tomar posse, mesmo que já tenham encaminhados toda a documentação para tal. Há aprovados que deixaram seus empregos na espera da convocação e agora se sentem lesados.
Ações como essa só reiteram o modelo neoliberal de governo de Marconi Perillo. E isso é só o começo, as áreas da saúde, educação e segurança já sofrem com salários atrasados, planos de cargos e salários desafasados ou nunca aprovados.

Retrato de que o governador já dá sinais em início de mandato de que prioriza o serviço privado em detrimento da atividade pública, a situação so servidor em Goiás tende a piorar. A questão da meritocracia na educação, inclusive, joga os professores contra a parede na questão salarial.
É hora de começarmos a mobilizar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Big Brother Brasil - BBB


Mais uma vez somos bombardeados por uma temporada de pura demonstração de voyer, mal gosto e mentalidade pobre com uma edição de Big Brother Brasil. A Rede Glogo de tevelisão prova mais uma vez que fórmulas gastas que apelam para o populixo valem mais que responsabilidade social. Sim, responsabilidade social não é apenas anunciar campanha de arrecadação para as vítimas de enchentes, Criança Esperança ou qualquer outra maneira de aplacar o leão do imposto de renda com projetos "sociais". Uma emissora de TV tem muita responsabilidade social quando é forte formadora de opinião.
E nesse papel, a Globo prova que prefere manter seus telespectadores como zumbis sem opinião. Ou melhor, declarando verborragicamente suas opiniões à respeito do mais baixo senso comum. Não me entendam mal, gosto de Reality Shows; mas Big Brother ou A Fazenda são um verdadeiro estupro à inteligência.
Já está na hora de mudar.

domingo, 16 de janeiro de 2011

As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada



Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada, As (2010)
Chronicles of Narnia: Voyage of the Dawn Treader, The


Direção: Michael Apted
Roteiro: Stephen McFeely,Christopher Markus,Michael Petroni
Elenco: Will Poulter (Eustace Scrubb), Liam Neeson (Aslan - voz), Ben Barnes, Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley (Peter Pevensie), Anna Popplewell (Susan Pevensie), Tilda Swinton (Bruxa Branca do Inverno)


Remando contra a enorme maré de admiradores de As Crônicas de Nárnia, nunca escondi minha humilde opinião sobre um filme que é raso e apenas regular. Porém, essa última empreitada dos irmãos Pevensie na terra encantada é bem pior que os antecessores.

O navio Peregrino da Alvorada é a condução de Lúcia e Edmundo que tentam ajudar a localizar sete lordes banidos do reino de Nárnia, sem muita explicação aparente e com um resgate que está na história apenas como enfeite. Com um roteiro canhestro em mãos, o diretor Michael Apted resume seu filme em deslocar os personagens do ponto x ao ponto y com uma estrutura digna de um RPG, de um jogo para computador com elementos superficiais. O roteiro ainda tem diálogos sofríveis como: “- Eles são os irmãos mais velhos, Lúcia; e nós somos... (tcham, tcham, tcham, tcham!)... os irmãos mais novos.”

Mas se o roteiro sobrevivesse por força das cenas bem trabalhadas, teríamos ao menos um filme-pipoca, mas em vez disso temos um filme muito chato. As cenas de ação são vergonhosas, os quadros rápidos e coreografias pouco interessantes das lutas tornam a experiência desse filme uma agonia. Nunca temos a real impressão de ameaça nas lutas. Ninguém parece realmente se ferir nas batalhas, o que confere um ar de artificialidade incorrigível. E os puristas de plantão nem se podem dar ao direito de dizer que se trata de um filme para crianças. Há várias maneiras de um filme transmitir emoção sem violência explícita. Assistam ao longa A História Sem Fim (o original de 1984) e percebam o quanto os personagens são mais ricos, a ponto de nos comovermos com muitos acontecimentos e muitos personagens; num universo claramente infantil, mas não pueril. O fato é que A Viagem do Peregrino da Alvorada sofre do mesmo problema do primeiro filme, nunca conferir real identidade de perigo nas cenas de batalha, ou pelo menos a dor e tristeza de ser forçado a participar de tais lutas, afinal, eles são crianças.

Criaturas interessantes do universo de Nárnia são deixadas ao ostracismo simplesmente. Nenhum diálogo torna os personagens mais profundos, são apenas seres estáticos tal qual o quadro antes do “fenômeno” no quarto dos garotos. Lúcia é a garota sonhadora e pura que deseja se tornar tão bela quanto a irmã mais velha, Edmundo é o rapaz destemido e às vezes inconseqüente que deseja superar... a imagem do irmão mais velho; finalmente Eustáquio é o personagem de linhagem cômica responsável por umas gags sem muito sucesso com seu estilo incrédulo e irritante. Resumindo: temos uma galeria de estereótipos nesse filme. E não param por aí. Temos o personagem salvador, o príncipe honrado, o animalzinho que faz par cômico, etc.

Algo que realmente me deixou triste nessa sequencia é que eu esperava pelo menos uma fotografia interessante e uma direção de arte digna de nota ( elementos primordiais nesse tipo de produção). A fotografia é bastante ruim. O tom quase sépia em alguns ambientes terrestres não é nada bonito e a iluminação em cenas noturnas desaponta. Os cenários não possuem vida o que marca uma direção de arte capenga, sem qualquer inspiração. Após o filme o cenário que mais nos fica na lembrança é o mar Vermelho... cof, cof... mar de Aslon que nem é original. Nem mesmo o barco que dá nome ao título recebeu um tratamento digno de nota.

Desinteressante em muitos aspectos, As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada apenas é competente nos efeitos especiais, conferindo certa naturalidade aos seres mitológicos que dificilmente se vê em alguns estúdios, além do tratamento de algumas cenas. No entanto, com tropeços desastrosos no roteiro e na direção, o filme é passável. O roteiro parece incluir elementos do livro somente para agradar aos leitores, como os seres invisíveis que obrigam Lúcia a tentar desfazer o feitiço. Quando ela consegue, eles simplesmente vão embora, sem mais nem menos. Não conhecemos suas intenções, o passado deles, a relação com o mago, nada! Só estão de passagem. Numa redação chamamos isso de encher lingüiça. O que o filme faz a torto e direito. Como Aslon é alguém com nome diferente no nosso mundo (sim ele é o salvador), começo a suspeitar que somente Deus e um pouquinho de fantasia podem ocultar o terror do nazismo aos olhares das crianças, numa viés altamente cristã. Não li nenhum dos livros de Lewis, mas me parece que o universo paralelo criado por ele serve não apenas como válvula de escape como também catequização. Afinal, só Aslon salva.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Golimar - A Pior Tosqueira da Índia



Diretamente da Índia um cover sensacional de Michael Jackson, claro, com muita licença poética. Delirei no vídeo, a produção é fantástica e o cantor é um ícone do cenário musica.
Vale a pena... pensar duas vezes em não comer um homicídio.
O cúmulo da podridão.
Divirtam-se.

O Hobbit - Produção digna de nota



Em 2011 O Senhor dos Anéis completa dez anos de lançamento. Parece que foi ontem que fui assistir ao filme no Cine Premier (naquela época o cinema de Formosa era excelente, com filmes lançados simultaneamente com o calendário nacional, com cópias legendadas e de ótima qualidade de som e imagem). E já está em fase de pré-produção O Hobbit, prequel da trilogia.

Ontem o site Cinema em Cena confirmou a participação de Christopher Lee de volta no papel de Saruman. Assim como O Senhor dos Anéis, esse filme é responsável pelas maiores tentativas de criogenia até seu lançamento em 2012 (brincadeirinha).
O fato é que as notícias sobre a obra que precede a história contada nos livros e filmes da famosa trilogia causam grande espectativa. Felizmente a produção parece seguir para um resultado mais que satisfatório.

A MGM e a Warner Bros. finalizaram um acordo que dará à WB os direitos de distribuição mundial de O Hobbit nos cinemas e em DVD/Blu-ray. À MGM sobraram os direitos de exibição na TV fora dos EUA, depois que os dois filmes já tiverem completado seu ciclo nas telonas.
Originalmente, a WB ficaria com o lançamento nos cinemas dos EUA e a MGM cuidaria da distribuição nos demais países. Com o rearranjo, a WB (que está bancando a maior parte dos US$ 500 milhões de custo dos dois filmes) deve ficar também com uma fatia mais grossa dos rendimentos.

Como a MGM ainda está saindo do seu processo de falência, um dos planos dos novos gestores é que, inicialmente, o estúdio se reestabeleça como produtor de conteúdo, terceirizando a distribuição de seus filmes. É o que acontece agora com O Hobbit.

O que me deixa mais contente com essa nova empreitada foi o talento e respeito de Peter Jackson em fazer retornar grande parte do elenco original de O Senhor dos Anéis. Além de Christopher Lee; Kate Blanchett retorna como Galadriel; Andy serkins, o Gollun, também terá participação; Orlando Bloom promete desferir mais setas com seu arco no papel de Legolas; Hugo Weaving será Elrond; e para delírio geral de todos os amantes de trilhas sonoras o maestro Howard Shore comporá novamente as mais belas músicas que a Terra Média pode nos trazer aos ouvidos.

Peter Jackson dirige a partir do roteiro que ele escreveu com Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro; este último, para quem não se lembra, co-escreveu e dirigiu o maravilhoso O Labirinto do Fauno. O primeiro O Hobbit estreia em dezembro de 2012 e o segundo em dezembro de 2013.
Até lá vou procurar um laboratório de criogenia para suportar a ansiedade.

Top 10 no basquete.



Adoro basquete, infelizmente o Chicago Bulls (time do coração) não vai tão bem na temporada. Ainda assim é muito bom acompanhar a NBA. Para aqules que admiram o esporte, aqui vai o top 10 dos melhores jogadores em enterradas numa demonstração de Slum Dunks.
Divirtam-se!

Deputado Tatico está há seis meses sem trabalhar




Desde o dia 13 de julho, o parlamentar do PTB de Goiás não aparece na Câmara. Nesse período, ele custou mais de R$ 500 mil ao contribuinte. Tatico é o primeiro político brasileiro condenado à prisão pelo STF, mas ainda não está cumprindo a pena.

Decretada pelo presidente Getúlio Vargas em 1º de maio de 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) regulamenta as relações individuais e coletivas de trabalho. Nela, estão previstas, entre outras regras, o que acontece quando um funcionário falta ao emprego. Professores, por exemplo, têm o número de aulas que faltaram descontadas do salário. Se for servidor público, pode ser demitido se não comparecer ao trabalho por mais de 30 dias consecutivos sem justificativa.

O cidadão comum está submetido a essas regras. Porém, o que está escrito há 67 anos na legislação brasileira não serve para alguns parlamentares. José Fuscaldi, o Tatico (PTB-GO), deputado federal no fim do segundo mandato, não aparece para trabalhar na Câmara desde 13 de julho do ano passado. De lá pra cá, foram 61 sessões deliberativas em que ele esteve ausente. Apenas 12 delas foram justificadas. Dessas, 11 justificadas como “atendimento a obrigação político-partidária”. Mesmo assim, Tatico custou nesse período cerca de R$ 550 mil aos cofres públicos.

Fonte: UOL - http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=35782